A nova alma do negócio
Na obra “A nova alma do negócio”, o autor Tom Morris aplica as idéias centrais do pensamento aristotélico e de outros clássicos, às questões empresariais. O autor combina a busca da felicidade pessoal com a excelência empresarial.
Nossos alicerces de excelência humana governam tudo o que fazemos, tanto dentro de nossas organizações quanto dentro dos nossos relacionamentos com clientes e fornecedores.
Quando olhou o mundo, Aristóteles viu que apesar dos diferentes caminhos utilizados pelas pessoas, o objetivo de todos é o mesmo. A felicidade.
A dimensão espiritual do trabalho
A primeira dimensão universal da experiência humana é a dimensão intelectual, o aspecto de nossa natureza que almeja a verdade.
As idéias nutrem a mente da mesma forma que a água supre o organismo. À luz disso, está claro que precisamos tanto de boas idéias quanto de comida, ar e água de boa qualidade. E, finalmente, precisamos da verdade. A verdade é justa o mapeamento da realidade que corresponde à forma na qual as coisa existem. A verdade sobre a verdade é simples. A importância absolutamente vital do conhecimento em qualquer negócio está começando a ser amplamente reconhecida.
A simples importância da verdade ainda não seja suficiente apreciada. Conhecer a verdade não é o mesmo que ama-Ia e amar a verdade não equivale a deleitar-se com ela. Nenhum ser humano é uma máquina e, entretanto, foi exatamente esse pressuposto que grande parte da teoria econômica e da prática gerencial do último século inclinou-se a adotar. Um dos gestos mais nobres que qualquer um de nós pode fazer com relação a outro ser humano é pedir sinceramente a sua opinião sobre o que estamos fazendo juntos. Quando perguntamos, esperando ouvir a resposta, tratamos a outra pessoa com um respeito fundamental e esse comportamento tem muito mais probabilidade de se refletir em nós. Deveríamos cultivar um ambiente no qual as pessoas não tenham medo de dizer a verdade. Precisamos da