Economia Brasileira II
SOCIAL
O presidente Lula assumiu o governo em meio a uma crise grave e complexa, que colocou o país à beira da insolvência e desorganização econômica. Crise exacerbada em 2002 por tensões conjunturais nas esferas monetárias e cambial, o enfrentamento da crise levou o governo a adotar, de inicio, politicas restritivas nas áreas monetária e fiscal, que limitaram o crescimento mas possibilitaram reverter o processo de desestabilização então em curso.
Duas tônicas diferentes são verificadas nos governos Lula: o primeiro, marcado pelo esforço de reverter o processo de desestabilização e reativar a economia a partir do impulso às exportações; e o segundo, mais centrado na aceleração do crescimento e na construção das bases endógenas para sua sustentação. Independente disso, um elemento é comum a esses períodos: a concomitante implementação de uma politica consistente de distribuição de renda e inclusão social. Essa é a principal característica do seu governo.
A crise econômica e financeira internacional, originada nos Estados Unidos em
2008 teve propagação planetária e o Brasil foi atingido pelo desmoronamento do sistema financeiro global e seus desmoronamentos na economia real. No entanto, i impacto da crise, em comparação com outros países foi bastante limitado. E mesmo na crise, o governo Lula manteve as políticas e os programas sociais, e a pobreza continuou diminuindo.
O Brasil sai da crise fortalecida e com perspectivas promissoras de desenvolvimento. Temos uma democracia consolidada, nosso mercado interno é capaz de dar sustentação ao processo de crescimento e ainda possuímos potencialidades e vantagens comparativas na produção de alimentos, petróleo e de energia limpa. É importante ressaltar que as mudanças promovidas pelo governo Lula encerram um potencial que transcende o conteúdo e resultados das politicas adotadas.
2.1 A reconstrução das bases macroeconômicas
A redução