Fichamento: marx, k. a chamada acumulação primitiva. in: o capital: crítica a economia política. livro i, volume ii. rio de janeiro: civilização brasileira, 1968.
MARX, K. A Chamada Acumulação Primitiva. In: O Capital: Crítica a Economia Política. Livro I, Volume II. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
Karl Marx é um importante autor da economia política, sua obra é lida e analisada por estudantes e profissionais de economia, sociologia, história, geografia, filosofia e política, além disto, também se atribui a este autor a analise de forma crítica ao modo de produção vigente e a proposta de um novo modo de produção, o socialismo. O Capital é uma das obras uma das obras mais importantes deste autor, nela se analisa o modo de produção capitalista, apontando como ele se constitui, como se da sua gênese, quais elementos o compõe. A obra vai além de uma analise “simples” deste modo de produção, além de demonstram o sistema há uma crítica a ele, mostrando suas “brutalidades” e desigualdades. No capítulo que lemos para elaborar este trabalho “A chamada acumulação primitiva” se inicia com a indicação das discussões já iniciadas em capítulos anteriores da obra, (transformação de dinheiro em capital, produção de mais valia com capital e de mais capital com mais valia) e através destes elementos apresentados o autor nos demonstra a ocorrência de um circulo vicioso que só pode se escapar admitindo uma acumulação primitiva. A acumulação primitiva é a discussão central deste capítulo, ou seja, o objetivo do texto é apresentar a acumulação primitiva e os elementos que a compõem e sua questão central é demonstrá-la como um processo histórico que dissocia o trabalho dos meios de produção, ou seja, a acumulação primitiva que não decorre do modo de produção capitalista, mas é seu ponto de partida. Assim o autor alimenta a questão central por meio da demonstração dos fatos históricos que caracterizam e constituem a acumulação primitiva, ou seja, cada parte do texto que lemos contém os fatos históricos que constituem o conceito, o autor segue por uma “linha do tempo” mostrando as bases