Economia Brasil
Características principais dos instrumentos de política monetária e fiscal
A política monetária, segundo Rossetti (1998, p.253), pode ser definida como “o controle da oferta de moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo.” As autoridades monetárias podem exercer o controle da oferta de moeda para agir sobre a atividade econômica em diversas situações.
Quando em certa situação existem tendências deflacionistas, as autoridades monetárias podem expandir a oferta de moeda para evitar a queda da atividade econômica, estimulando o investimento e provocando a queda da taxa de juros. Em uma tendência inflacionista, procura-se diminuir a circulação de moeda para deprimir a atividade econômica, evitando o desenvolvimento da inflação. O efeito da diminuição da circulação monetária é uma elevação da taxa de juros, diminuindo o investimento.
A Política Monetária é utilizada pelas autoridades monetárias para controlar a expansão da moeda e do crédito, além de exercer controle sobre a taxa de juros, de forma a que possam se adequar às necessidades de crescimento econômico e estabilidade dos preços. O principal objetivo da política monetária é a obtenção da estabilidade dos preços, de forma a propiciar condições necessárias para o crescimento econômico. Essa atuação pode ocorrer por meio do uso de instrumentos de efeito direto ou de efeito induzido, para que se possa efetuar o controle da liquidez global do sistema econômico.
Por meio dos efeitos alocativos no investimento e no consumo, a política monetária exerce influência sobre a demanda agregada e, em consequência, influencia os níveis de produção, emprego, preços e comércio exterior.
Os instrumentos clássicos utilizados são: operações de mercado aberto, reservas compulsórias e assistência financeira de liquidez. Para execução da política monetária, o governo lança mão de cinco instrumentos básicos:
A política monetária tem como