Econimoa
As medidas adotadas pelo Governo para equilibrar o crescimento neste ano já surtem efeito. Após crescer 1,2% no 1º trimestre, o PIB teve expansão de 0,8% no 2º trimestre, se comparado ao trimestre anterior, e de 3,1%, se comparado ao mesmo período do ano passado. No acumulado de quatro trimestres, o PIB obteve crescimento de de 4,7%.
Apesar da moderação da expansão, a economia brasileira segue em 2011 com dinâmica acima da verificada nas principais economias avançadas.
Crescimento do PIB no 2º trimestre de 2011
O PIB brasileiro cresceu 0,8% no 2º trimestre de 2011, após expandir 1,2% no 1º trimestre do mesmo ano.
Crescimento Econômico pela ótica da oferta e demanda
Da perspectiva da oferta, o crescimento de 0,8% no 2º trimestre de 2011 resulta da forte expansão dos
Serviços (0,8%) e da Indústria (0,2%). Do lado da demanda, destaca-se a variação positiva de 1,7% nos
Investimentos, expansão superior à registrada no Consumo do Governo (1,2%) e das Famílias (1,0%).
Demanda doméstica tem papel importante no crescimento
A demanda doméstica continua sendo o principal condutor da expansão econômica em 2011, apesar da moderação observada na sua taxa de crescimento (de 10,3%, em 2010, para 6,6%, no 2º trimestre de 2011).
Na mesma base de comparação, a demanda líquida externa passou de um crescimento de -2,8% para -1,8%.
Produção industrial arrefece em 2011
A produção industrial brasileira cresceu 0,5% em julho, na comparação com junho, e decresceu 0,3% na comparação com o mesmo mês de 2010.
Vendas no comércio varejista em acomodação
Os dados mais recentes do comércio varejista indicam uma moderação do crescimento neste setor (de 9,2% em maio para 8,9% em junho de 2011). Tal comportamento está em linha com o arrefecimento previsto no consumo das famílias. Já os resultados do Comércio Varejista Ampliado ainda mostram força (10,9% em junho de 2011).
Perspectivas favoráveis para os investimentos
O crescimento do investimento