Ecologia da Pesca

ECOLOGIA DA PESCA ESPORTIVA NA BARRA DO RIO RIBEIRA DE IGUAPE - UMA VISÃO ETNOECOLÓGICA

RESUMO:
O Vale do Ribeira é uma das poucas áreas remanescentes de Mata Atlântica, mas nas últimas décadas vem sendo largamente ocupada com a agricultura e pecuária. A falta de um planejamento para este tipo de ocupação humana tem trazido a comunidades tradicionais residentes grandes problemas. A especulação imobiliária, a pesca industrial e o turismo são os desafios que o ribeirinho tem de enfrentar. O turismo da pesca ou pesca esportiva é uma atividade crescente no Litoral Sul do Estado de São Paulo, que gera renda para a população local, mas provoca impacto negativo nos estoques pesqueiro da região, já que a pesca responsável não é praticada. A Etnoecologia surgiu para que a interação homem-meio ambiente torne-se fortalecida e que os conhecimentos tradicionais não se percam com o desenvolvimento das novas tecnologias.

OBJETIVOS:
1. Analisar as interações ecológicas entre o pescador artesanal, o pescador esportivo e o meio ambiente.
2. Observar se o conhecimento do pescador artesanal é passado para o pescador esportivo.
3. Caracterizar a Pesca Artesanal.
4. Caracterizar a Pesca Esportiva.

JUSTIFICATIVA:
Os ecossistemas litorâneos brasileiros estão entre os belos do mundo, esses ecossistemas são responsáveis por parte considerável dos recursos marinhos, pois são áreas de refúgio e criação de inúmeras espécies aquáticas. Não resta dúvidas que nas últimas décadas estas áreas foram as que mais sofreram com modelos industriais, urbanas e turísticas, já a falta de planejamento, o aumento das casas de veraneio têm levado à especulação imobiliária em áreas de praia anteriormente habitadas por pescadores artesanais. O potencial turístico da região depende essencialmente da pesca como atividade de lazer, da utilização das praias e do turismo ecológico. O que poderíamos chamar de ecodesenvolvimento, que segundo Diegues, 1976 seriam fomentar uma estrutura, um