Ecletismo
Antes que assumisse a condição de centro político e econômico São Paulo tinha uma das culturas mais pobre e mais isolada na qual continuou assim até após a independência, nada conseguia alterar os hábitos e costumes que eram ultrapassados e conservadores cheio de tabus. Onde a arquitetura presente nas construções era feitas de taipa de pilão conservando sempre a mesma planta.
Apesar dos últimos governadores-gerais terem introduzido algumas variações nas fachadas em meados do fim do século XVIII, não era o bastante para cerrar com as brincadeiras dos estudantes do Largo de São Francisco sobre a não utilização e o saber os progressos de uso dos materiais, na qual incomodava grande parte dos estudantes estrangeiros na qual já tinham acesso a muitas novidades europeias. Tornando a vida na cidade tediosa antes da vinda da riqueza do café. Tendo ficado sem conhecimento desde o fim do século XVIII até 1850.
A mais antiga construção que teve contato com neoclássica, à moda do novo Império, foi um sobrado da chácara afastado do centro histórico, que foi fotografada por Milão em 1860. Não tendo nenhum exemplo de construção neoclássica antes desta fotografia.
A vinda da riqueza do café
Foi o café que trouxe a prosperidade à cidade de São Paulo, após a instalação da estrada de ferro pelos ingleses em 1867 e em 1871 novos ferrovias foram chegando, como a Sorocabana e a Central do Brasil, na qual obrigatoriamente fez a cidade ver as novidades do mundo trazidas do porto de Santos.
A cidade de São Paulo ficou cosmopolita, com influência francesa nos cardápio e também no modo de se vestir. Tendo um índice de 40% de sua população eram italianos, fora os alemães, suíços, franceses, espanhóis e dentre outros.
A taipa fora substituída pelo tijolo na cidade, a cidade de São Paulo fora reconstruída de alvenaria. Em meados dos anos 1875 a cidade tinha menos de três mil prédios e em 1910 as construções dos prédios chegaram a trinta e duas mil prédios.
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