Ecletismo

Modificações da Paisagem Urbana

Em 1901 há a implantação do Código de Polícia Municipal , substituindo códigos antecedentes, do século XIX. O novo código, modifica a paisagem urbana, ordenando-a, interferindo em sua estética, através do equilíbrio.
Segundo DERENJI(1987, p. 154) "Essas exigências, cumpridas aliás com rigor, foram as responsáveis por uma paisagem urbana volumétricamente equilibrada, onde sse estabeleciam composições impecáveis entre o espaço construído, ruas arborizadas e focos de interesse: prédios públicos e parques." Não havia somente as limitações métricas e espaciais, mas também na utilização dos materiais empregados nas construções. Estas modificações impostas, entre outros fatores, tinham como objetivo o caráter de adequação as condições climáticas .

De acordo com DERENJI (1987, p. 154):

"[...] proibindo "barracas de telha e zinco", obrigando recuos laterais mínimos de 2 metros e altura mínima de vigamento a 1 metro do solo(com aberturas para ventilação). Obrigava também os prédios a adotarem um sistema de ventilação entre o forro e o telhado[...]planta tão combatida por Lemos era de casas com corredor largo construído de um dos lados, abrindo-se todos os cômodos da casa para essa circulação e ficando muitos sem ventilação direta[...]"

Lemos, evidenciava a higienização da área central do município, sendo contrário a aglomeração nestas áreas.

As modificações feitas nos parques e praças, se utilizavam da assimetria do paizagismo inglês junto a elementos ecléticos do período. Havia uma associação entre bosques com grandes árvores e pavilhões.
O francesismo que dominou o panorama espiritual da Amazônia durante o ciclo gomífero, parecendo criar ali a sua “Paris tropical”. O embelezamento da capital paraense promovido pelo intendente Antônio Lemos não ficou restrito ao centro da cidade. Em alguns bairros, os mais próximos do centro, onde o capim e o mato predominavam, ou em outros até então alagados, despontaram