Ecletismo
FACULDADE DE ARQUITETURA
HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO II Márcia Santanna
FICHAMENTO
“Considerações Sobre o Ecletismo na Europa”
Luciano Patetta
Juliana Aquino
Salvador - Bahia
8 de janeiro de 2013
FICHAMENTO
PATETTA, Luciano. Considerações sobre o Ecletismo na Europa. In: FABRIS, Annateresa (Org.) Ecletismo na Arquitetura Brasileira. São Paulo: Nobel; Edusp, 1987. p. 11-25.
Arquiteto e professor de História da Arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Politécnica de Milão, Luciano Patetta escreveu sobre a arquitetura do século XIX, defendendo as contribuições da cultura eclética que até hoje constituem um precioso patrimônio.
A partir do final do século XIX, os estilos que antes eram criticados e repudiados, como o Barroco, o Neoclassicismo, o Art nouveau e o Ecletismo passaram a ser reavaliados pela historiografia arquitetônica, visando reconstituir os fatos e aprofundar as problemáticas do Neoclassicismo e do Ecletismo.
Primeiramente, os dois estilos foram considerados como experiências subsequentes e até mesmo antitéticas. Após a adoção dos termos “clássico” e “romântico” pela crítica, o aprofundamento do significado da imitação, a descoberta da lógica entre a arquitetura, a ética, a sociedade e a política e o entendimento de que a burguesia era a única clientela, o período entre a metade do século XVIII e o início do século XX passou a ser interpretado como um período com continuidade histórica, com origem na crise da tradição clássica. Esse período foi marcado por uma heterogeneidade de manifestações e inquietude intelectual, porém com uma característica comum a toda arquitetura burguesa, a estilização, que aproxima arquitetos de diferentes épocas através da simplificação de elementos arquitetônicos, criando uma linguagem coletiva e formas universais.
O pensamento comum do período era de que a arquitetura deveria ceder às exigências da produção em massa. Através de novas