Década de 40
Na segunda metade dos anos 30, a moda já começava se masculinizar
influência dos uniformes de soldados; Durante a II Guerra, estilistas fecharam suas maisons ou as transferiram para outros países;
Hitler tentou transferir a sede da alta-costura para Berlim e Viena, mas não teve êxito.
O estilista Lucien Lelong, presidente da câmara sindical, preparou um relatório que defendia permanência das maisons na França;
Os ateliês que continuavam em Paris produziam, sobretudo, roupas para as mulheres dos oficiais alemães;
“Fundou-se uma escola de costura patrocinada pela Câmara Sindical da
Alta-Costura – associação que congregava maisons , supervisionava suas atividades e determinava normas de funcionamento”.
Materiais
Alguns materiais sumiram do mercado e foi preciso lançar mão da criatividade para substituí-los;
Mesmo com todas as regras de racionamento, impostas pelo governo, a moda sobreviveu à guerra;
A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e usar materiais alternativos, como a viscose.
1946
A palavra de ordem era
“recessão”. Havia regras para gastos de tecidos e para a metragem de compra;
De acordo com João Braga,
“teoricamente, as mulheres tinham uma caderneta onde ia sendo abatida a quantidade de tecido que cada uma tinha direito de comprar no ano”.
1944
As restrições impostas pelo período de poucos recursos e falta de material obrigaram a moda precisou fazer adaptações; As roupas tornaram-se sóbrias, retas, “masculinas” e sem maiores exageros.
As diferenças entre as classes diminuíram e a ostentação era condenada. 1943
As meias finas de nylon (marca registrada da Du Pont para a poliamida, fibra lançada nos Estados Unidos em
1938), ficaram escassas, pois a produção de nylon foi toda destinada à fabricação de pára-quedas.
As saias encurtaram e muitas eram pregueadas. O uso de calças dava