Duro é esse Discurso

Duro é este Discurso
Base: João 6: 41, 43-44, 52-61, 66-69.
Havia algo cotidiano no ministério de Jesus: Os fariseus estavam o tempo todo a persegui-Lo, tentando desmerecer a Sua mensagem.
Desta feita os fariseus buscavam desfazer a idéia de que Jesus havia descido do céu, pois Ele mesmo afirmara que era “o Pão da Vida que desceu do céu”.
Os judeus realmente não entendiam o fato dEle ter crescido entre eles, sendo que os próprios fariseus conheciam seu pai e sua mãe, e agora Jesus estar declarando que desceu do céu.
Então, nos verso 44 Jesus diz que o entendimento do mistério da encarnação do
Filho de Deus não pode ser entendido por mero raciocínio humano: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia”.
A chave para entendermos isto aparece no verso 63 deste mesmo capítulo, Jesus diz: “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida”.
O homem natural (aquele que está afastado de Deus) está morto em seus delitos e pecados (Ef 6:1). Alguém que está morto nunca poderia, por mais inteligente que fosse, compreender realidades espirituais tão maravilhosas como a da encarnação de
Deus.
Só a palavras de Jesus que são Espírito e Vida, ensinadas pelo Espírito Santo, são capazes de vivificar o homem.
A segunda objeção dos judeus era o fato de Jesus ter dito ser a carne, o pão que do céu desceu. Eles, mortos em seus delitos e pecados, não compreendiam a verdade do sangue que seria derramada para remissão dos pecados e ofereceria vida ao mundo. A ressurreição de Cristo mostraria a confirmação desta verdade.
No verso 52 aparece a terceira objeção dos fariseus que seria: “Como pode este darnos de comer a sua própria carne?”. A resposta é espiritual e não material: carne e sangue significam a plena humanidade de Jesus. “Comer a carne” significa assimilar a vida de Jesus, vivê-la em nós. Caso contrário, não somos participantes dEle.