durkheim
Filosofia da História e História da Filosofia são termos semelhantes, entretanto bem diferentes. Enquanto a História da Filosofia se preocupa em contar os fatos da história da Filosofia, a Filosofia da História se preocupa em explicar como se desenvolve a história. No século XVIII, simultaneamente com o crescimento em importância e notoriedade da ciência História, a Filosofia da História foi tema ao qual muitos pensadores dedicaram suas reflexões. Surgindo várias concepções de progresso histórico.
Entre os vários pensadores que investiram esforços em explicar a lógica do progresso da História, destacou-se a escola alemã de filosofia, de onde vieram várias formulações filosóficas sobre a História. Entre eles estava Karl Marx.
O filósofo alemão Karl Marx baseou sua explicação histórica para as relações sociais em pilares economicistas. Segundo Marx, é a economia que interfere na vida social em todas as suas formas, gerando frutos em sua conseqüência. Para explicar o impacto da economia na vida social, Marx utiliza-se de ferramentas como o materialismo dialético e o caráter teleológico.
O materialismo dialético consiste em ler a história baseando-se na constante luta de classes. Dessa forma, sempre há uma classe dominante e uma classe dominada, sendo que ambas estão em confronto de interesses, já que uma explora a outra. Esse embate seria o motor da história, através do qual se daria o progresso da história e seria a origem das transformações na estrutura.
O caráter teleológico consiste em considerar o final da história como algo previamente conhecido. Como Karl Marx postulava o Comunismo e, segundo o pensador, este só seria alcançado através da tomada do poder pelo proletariado e após passar por etapas necessárias, fica aparente para Marx que o final da história se dá em uma sociedade comunista.
Essa forma de conceber o progresso da história foi absorvida pela historiografia de