Durkheim

Durkheim e o equilíbrio social

Émile Durkheim foi um dos pensadores que mais contribuiu para a consolidação da sociologia como ciência empírica. O sociólogo francês viveu na Europa baseando seu pensamento na Revolução Francesa e Revolução Industrial e também em obras do Saint-Simon e Comte. Para ele a sociologia pode ser definida por toda crença, comportamento instituído pela sociedade objetivando seus conhecimentos a partir de um objeto próprio, fatos sociais. Complementando a sua definição, a sociedade era o mais poderoso feixe de forças físicas e morais cujo resultado a natureza nos oferece, ela deve ser analisada a partir de um todo e não pelas partes. O grupo possui uma mentalidade que não é idêntica à dos indivíduos, e os estados de consciência coletiva são distintos dos estados de consciência individual. Os fatos sociais podem ser maneiras de agir ou maneiras de ser, eles são imperativos, coagem os membros das sociedades a adotar determinadas condutas e formas de sentir. Para Durkheim, esses modos são externos ao indivíduo e devem ser internalizados por meio de um processo educativo, socialização metódica, criando no homem um ser novo e inserindo-o em uma sociedade As representações coletivas são uma das expressões do fato social, compreendem os modos como a sociedade vê a si mesma e ao mundo que a rodeia. Assim também são os valores, possuem uma realidade objetiva e independente do sentimento ou da importância que alguém individualmente lhes dá, não podendo ser modificada à vontade. Mas isso não significa a impotência do indivíduo, apenas mostra que a ação transformadora se torna mais difícil quanto maior o peso ou a centralidade que se quer modificar possui para a coesão social.
O estudo da vida social deve ser feito de maneira científica, assemelhando as ciências naturais, distinguindo destes porque os fatos sociais apresentam peculiaridades, estritamente sociológico. Para isso, os sociólogos devem ser objetivos, considerar os fatos sociais como