DSTs
As relações sexuais também podem resultar em doenças. São as doenças sexualmente transmissíveis (ou DSTs), que podem ser transmitidas de uma pessoa contaminada para uma sã durante uma relação sexual.
Se for verdade que podemos dizer que algumas doenças que acometem o homem são, ainda hoje, inevitáveis, como é o caso de alguns tipos de câncer, acreditamos que o mesmo não se aplica às doenças sexualmente transmissíveis, DSTs. Embora algumas delas sejam conhecidas desde os primórdios da civilização humana, os métodos diagnósticos, aliados a inúmeros métodos preventivos, nos autorizam a concluir que as DST são perfeitamente evitáveis.
CANDIDÍASE
COMO APARECE.
A infecção é causada por um fungo (na maioria das vezes, a Candida albicans) e deixa a área afetada inflamada. Apesar de geralmente atingir a região genital feminina, não é transmitida exclusivamente por relações sexuais, mas por qualquer tipo de contato. "Ela nem é considerada uma DST. O fungo é oportunista e o desenvolvimento depende das condições de defesa do hospedeiro. Ele pode inclusive habitar o trato digestivo, principalmente o intestino, e contaminar a área genital, que tem calor e umidade e é o ambiente ideal para que o fungo se prolifere quando a imunidade está baixa", afirma o ginecologista Edílson Ogeda, do Hospital Samaritano de São Paulo. A boca também é um dos locais onde a doença se manifesta. "É o sapinho que surge nos bebês", afirma Ogeda.
ALÉM DA COCEIRA, ARDOR E SECREÇÃO.
O sintoma mais comum da doença é a coceira, mas é importante ficar atenta também para o ardor vulvovaginal e o inchaço da região. "Há ainda um corrimento esbranquiçado, grumoso e inodoro, com aspecto de leite talhado", diz o ginecologista especializado em reprodução humana Marcello Valle, da Clínica Origen, no Rio de Janeiro. Outra consequência bem chatinha é a dor durante as relações sexuais e ao urinar. Para passar bem longe da candidíase, a principal dica dos