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O barroco em Portugal desenvolve-se entre 1580 e 1756. Em 1580, Portugal perde sua autonomia como país, passando a integrar o reino da Espanha. Em 1756 funda-se a Arcádia Lusitana – uma academia poética -, e tem início um novo estilo: o Arcadismo.
Ao contrário do resto da Europa (onde se vivia um forte sistema político absolutista) o Barroco português não se inicia em 1600. Portugal encontra-se nesta época em profunda crise política, económica e de identidade social; provocada principalmente pela perda do trono para Felipe II de Espanha. A nobreza abandona as cidades, saindo para o campo, levando pequenas cortes consigo, desta forma tentando preservar a identidade sócio-cultural portuguesa. Fechados às influências de Espanha, encontram-se também fechados ao mundo. É nesta época que nasce a Arquitectura Chã.
O Barroco como estilo arquitectónico exige dinheiro que Portugal não tinha, após a perda do nordeste do Brasil para os holandeses e a sua independencia para a Espanha. A economia não era sustentável porque grande parte da riqueza nacional baseava-se no ouro e nas pedras vindas do Brasil, com as quais se comprava todos os bens de consumo que não eram produzidos no país. Só no fim do século XVII a crise económica do país melhora, remetendo, no entanto, para uma situação semelhante à do reinado de D. Manuel. Arquitetura Barroca
A arquitectura Barroca em Portugal tem uma situação muito particular e uma periodização diferente do resto da Europa. É condicionada por diversos factores políticos, artísticos e económicos que originam várias fases e diferentes tipos de influências exteriores, resultando numa mistura original, frequentemente mal compreendida por quem procura ver arte italiana, mas com formas e carácter próprios.
Inicia-se numa conjuntura complicada, com o esforço financeiro do reino canalizado para a guerra de independência, após 60 anos de reis espanhóis (D. Filipe I, II e III). Outro factor fundamental é a existência da

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