drogas

DROGAS E FAMÍLIA

Hoje em dia, a extensão do uso do álcool e de outras drogas ilícitas tem uma força que era desconhecida até 30 ou 40 anos atrás. Muitas pessoas necessitam de ajuda para enfrentar esta temível ameaça à saúde e ao bem estar. Fatores de risco ao uso de drogas tem sido vastamente descritos na literatura e alguns desses fatores são muito semelhantes àqueles que fazem parte da própria adolescência como os conflitos psicossociais, a necessidade de integração social, a busca da auto-estima e de independência familiar. O objetivo do estudo é identificar, qual o impacto das drogas na família, podendo, assim, conscientizar os jovens dos malefícios das drogas tanto pessoais quanto familiar. Foram entrevistados 100 moradores, com idades entre 12 a 80 anos dos bairros Industrial e Monte Pasqual na cidade de Farroupilha no RS. Segundo os quais, as razões que levam ao uso de drogas são principalmente a falta de afeto dos pais e a influência dos amigos, propiciando desentendimentos familiares e baixo rendimento escolar. Entre os não-usuários, a disponibilidade de informações e a estrutura familiar protetora foram observadas como razões no afastamento dos jovens das drogas. Quanto àqueles que convivem com usuários de drogas, observa-se a importância do engajamento da família no tratamento do dependente químico e o engajamento dos contextos sociais múltiplos – família, amigos, escola e comunidade, no tratamento do adolescente ou adulto que faz uso abusivo de drogas. O risco do consumo de drogas lícitas ou ilícitas ronda todas as famílias. Qualquer jovem pode vir a se envolver com elas, e os adolescentes são os mais vulneráveis. Afinal, essa é uma fase de crise e descoberta da própria identidade, na qual muitos contestam os modelos vigentes e se distanciam da família. Surge a insegurança, a timidez, a curiosidade pelo que é proibido... E tudo isso pode acabar levando ao uso de drogas – na ilusão equivocada de diminuir a timidez, ser aceito nos grupos, ganhar