drogas
A grande procura pelo ecstay deve-se aos múltiplos efeitos trazidos por ele. Uma combinação do aumento da sensibilidade causada pela maconha; a excitação e agitação provenientes das anfetaminas e a desinibição e maior sociabilidade motivadas pelo álcool. O consumo de ecstasy pode oferecer, ainda, uma forte sensação de amor ao próximo, vontade de contato físico e aumento do desempenho sexual.
O princípio ativo da droga chama-se MDMA (MetileneDioxoMetaAnfetamina). Ele foi descoberto antes mesmo das anfetaminas e alucinógenos e acidentalmente isolado pelos laboratórios alemães Merck. Até que em 1941, o MDAM foi patenteado como inibidor de apetite. Nos anos 50, a droga começou a ser utilizada pela polícia americana em interrogatórios e em psicoterapia, para fins experimentais. Curiosamente, os policiais abandonaram seus métodos entorpecivos pouco depois, e o MDMA caiu no gosto dos jovens californianos, alegrando discotecas underground nas décadas de 1960 e 70. Batizado de ecstasy pelos vendedores como estratégia de marketing, sua proibição veio em 1985.
Décadas depois, a onda do ecstasy chega a Juiz de Fora e ganha uma apelida – bala. “A droga é repleta de alternativas para as baladas. Aqui, encontra-se bala em banheiros e pistas de boates, em bares ou até mesmo em serviços de entrega em casa”, afirma um vendedor da droga, universitário de 22 anos de idade. O rapaz completa que não existe fiscalização pesada em cima da venda de ecstasy e, por isso, não teme a intervenção da polícia em seus negócios.
A assessoria de comunicação do 2º Batalhão da Polícia Militar explica que, por