Drogas
Dez razões para não se legalizar drogas ilícitas
Antes que venham dizer que a tragédia do helicóptero da PM é consequência da proibição às drogas, gostaria de defender o combate ao tráfico de drogas. Com mais inteligência e menos truculência, é claro. A violência urbana se daria com ou sem proibição às drogas e bandidos se armam desde que o mundo é mundo, não apenas porque o consumo de drogas financia seu poderio bélico. Nunca se provou, por exemplo, que o jogo do bicho tenha se associado ao tráfico de drogas, mas a contravenão foi a primeira na história do crime organizado no Rio a constituir um exército particular com homens armados e pela própria polícia. Eis a questão vital que não há política de segurança pública que dê jeito no Rio: a corrupção do aparelho repressivo (polícia e Justiça).
Pela milésima vez vou dizer que não sou favorável à prisão de usuários de drogas leves como a maconha, desde que eles se comprometam perante um sistema de Justiça Terapêutica a se submeter a algum tipo de tratamento psicológico ou médico que verifique se são ou não dependentes químicos e quais os riscos que oferecem à comunidade onde estão inseridos (família, trabalho, escola ou qualquer outro grupo social). Eu confesso que não importo muito se alguém decide usar drogas. É um problema dele. Só não quero que quem não usa tenha que, de alguma forma, pagar por isso. É um problema nosso. Por isso apresento aqui minhas Dez razões para não se legalizar as drogas ilícitas 1- A desculpa mais comum dos defensores da legalização é de que fracassou a política mundial de combate às drogas. Ora, isso significaria acreditar que se a polícia não consegue cumprir sua missão, vamos então descriminalizar o máximo que pudermos para aliviarmos o sistema policial e penal. O Estado tem que rever suas estratégias de combate ao crime, inclusive o de tráfico internacional de drogas.
2 - A tese de que algo