Drogas
No séc. XI havia grupos de homens, no Norte da Pérsia, que eram conhecidos por sua extrema crueldade e pelas contínuas vitórias que obtinham. Estes grupos agiam intoxicados pelo haxixe, e sempre, espalhavam sua violência. Devido ao vício, foram chamados "Haschichins", donde surgiu a expressão francesa "assassin", e o termo português "assassino".
A maconha já era conhecida há pelo menos 10.000 anos, atrás sendo utilizada com fins medicinais, ou “para produzir risos”.
O mais antigo documento de que se tem notícia, relativo ao cânhamo, é um manuscrito chinês do século XV a.C., intitulado RH-YA, que descreve a planta, sob a denominação de "MO", assinalado a existência de duas espécies, uma que produz frutos (feminina) e outra que só dá flores (masculina).
O Zend-Avesta, manuscrito sânscrito escrito seis séculos a.C., registra as propriedades tóxicas do cânhamo (cadaneh) e de sua resina. E o livro IV dos Vedas se refere à planta, chamando-a fonte da felicidade (vijahia) ou que provoca risos (ananda).
Mas a difusão do costume de fumar as folhas secas da planta começou no Oriente Médio, onde o uso do haxixe, nome que lhe deram os maometanos, era prática muito comum.
NO BRASIL
A primeira menção da maconha na nossa língua foi em 1.548 onde está escrito no português da época: "e já ouvi a muitas mulheres que, quando hião ver algum homem, para estar choquareiras e graciosas a tomavão". Segundo alguns autores, o cânhamo foi introduzido nos tempos coloniais, para fins têxteis, sendo plantado no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Outros dizem que foi introduzida juntamente com o tráfico de negros, que passaram a cultivar a planta nos estados do nordeste e usá - la como substância tóxica. O certo é que as plantações se espalharam e o uso indevido da maconha se tornou um problema, levando às autoridades a coibi-lo.
Por uma postura municipal, datada de 4 de outubro de 1830, a Câmara do Rio de