drogas
Tais alterações subjetivas da consciência e do humor são fonte de prazer (p. ex. a euforia) ou servem para criar uma melhora nos sentidos e estados já experimentados na natureza (p. ex. o aumento da concentração), ou uma mudança na perspectiva mental, podendo aumentar também a criatividade, por isso tantos artistas e intelectuais serem defensores do consumo, e até abuso dessas drogas. O que nos leva ao uso recorrente de alguma delas, que pode levar à dependência física ou psicológica, promovendo um ciclo progressivamente mais difícil de ser interrompido. A impossibilidade física ou psicológica de interrupção desse ciclo caracteriza o vício em drogas, ou drogadição / toxicodependência. A reabilitação de drogadictos / toxicodependentes geralmente envolve uma combinação de psicoterapia, grupos de apoio e até mesmo o uso de outras substâncias psicoativas que ajudam a interromper o ciclo de dependência.
A ética relativa ao uso dessas drogas é assunto de um contínuo debate, em parte por causa desse potencial para abuso e dependência. Muitos governos têm imposto restrições sobre a produção e a venda dessas substâncias na tentativa de diminuir o abuso de drogas.O uso de drogas é uma prática desde tempos pré-históricos. Há provas arqueológicas do uso de substâncias psicoativas 10 mil anos atrás, e evidência histórica de uso cultural desde 5 mil anos1 . Embora o uso pareça ter sido mais frequentemente medicinal, sugeriu-se que o desejo de alterar a consciência é tão primevo quando o ímpeto de saciar a sede, a fome ou o desejo sexual2 . Outros sugerem