DROGAS NA ADOLESCÊNCIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Trecho extraído do artigo:
PIANA, Maria Cristina. Serviço Social e educação: olhares que se entrecruzam. In Serviço Social & Realidade, v. 18, n. 2, p. 197 – 224, 2009.
A identidade da profissão não é estática. É construída historicamente desde o século XIX e hoje envolve as contradições sociais que configuram uma situação de barbárie, decorrentes da atual relação capital e trabalho, em suas fases de decadência monopolista, financeira e globalizada, com graves conseqüências na força de trabalho.
Para Cardoso e Maciel (2000, p. 142),
É incontestável a função educativa desempenhada pelos assistentes sociais nos diferentes espaços ocupacionais. Tal função caracteriza-se pela incidência dos efeitos das ações profissionais na maneira de pensar e agir dos sujeitos envolvidos nas referidas ações, interferindo na formação de subjetividades e normas de condutas, elementos estes constitutivos de um determinado modo de vida ou cultura.
Dessa forma, é importante considerar que a função pedagógica e educativa do assistente social ocorre através dos vínculos estabelecidos pela profissão com as classes sociais e se materializa, especialmente, por meio dos efeitos do trabalho profissional na maneira de pensar e de agir dos sujeitos envolvidos nos processos da prática.
(...)
Nesse sentido, para Maciel (2000, p. 144),
A função educativa dos assistentes sociais integra o amplo processo de elaboração de uma ideologia própria desenvolvido por essas classes, como elemento constitutivo de uma nova cultura. Supõe compromisso político consciente com o projeto societário das classes subalternas e competência teórica, metodológica e política para a identificação e apropriação das reais possibilidades postas pelo movimento social para o redimensionamento da prática profissional no horizonte da luta pela emancipação das referidas classes.
Assim, essa função educativa contida no projeto ético-político da