Drogas/ fábulas

Panorama Geral

Considerar que existem direitos humanos universais, em geral, significa não ter tendências ao utilitarismo. A defesa dos direitos humanos poderia ser feita pensando no benefício que traria ao longo prazo para a sociedade, porém essa defesa não seria a partir do valor dos direitos humanos em si, nem a partir dos direitos dos indivíduos enquanto tais. Ora, se não é porque a maioria das pessoas ficarão felizes que defendemos os direitos humanos, porque o fazemos? Para os libertários poderia pelo fato de sermos donos de nós mesmos, somos livre, e podemos fazer o que for de nossa vontade, entretanto esse pensamento libertário é deveras problemático, pois estaríamos cirando um mercado irrestrito sem a proteção de uma rede de segurança, um estado mínimo o que exclui a maioria das medidas para diminuir a desigualdade e promover o bem comum e um celebração tão completa do consentimento que permitiria ao ser humano infligir afrontas à própria dignidade, como canibalismo ou a vida de si mesmo como escravo.
Para Immanuel Kant somos seres racionais merecedores de dignidade e respeito. Kant nasceu em 1724, no leste da Prússia. Sua família era de origem modesta e bastante religiosa, entretanto Kant desenvolve sua filosofia numa base moral e não religiosa. Kant destacou-se como aluno e posteriormente como professor, pesquisador da faculdade de Konigsberg. Publicou em 1785 seu segundo livro “Fundamentação da Metafísica e dos Costumes”, onde critica o utilitarismo. No livro também é discutido qual o princípio supremo da moralidade e o que seria liberdade. Portanto, a importância de se compreender a filosofia de Kant é que nela figuram-se importantes conceitos da política, moral, jurídico (dignidade da pessoa humana da atualidade).
Ao afirmar que somos merecedores de respeito Kant não quer dizer que somos donos de nós mesmos, mas que somos seres racionais, capazes de pensar. O que ele quer dizer é apenas que temos a capacidade de raciocinar e de sermos livres,