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REFERENCIAL TEÓRICO As sociedades humanas passaram por transformações nos últimos cinquenta anos, principalmente nas esferas educacional, tecnológica, político-social, cultural e econômica, as quais impactaram o modo de ser e de viver das mesmas. Com isso, os modos de vida influenciam e são influenciados por novas tecnologias, mídia, forças políticas e econômicas em jogo. Essas relações reforçam e estabelecem hábitos concernentes ao uso indevido de drogas, como fumar, consumir excessivamente bebidas alcoólicas e outras substâncias químicas. Embora o contexto relacionado ao consumo de drogas no Brasil, e por extensão no Paraná, ainda seja pouco conhecido, os estudos disponíveis apontam que o álcool, o tabaco e alguns medicamentos psicotrópicos são as drogas mais consumidas e responsáveis pelos maiores índices de problemas nas áreas de saúde pública, educação e segurança, dentre outras (NOTO; GALDURÓZ, 1999). É importante destacar que tratar sobre a problemática das drogas implica considerar que elas estiveram, estão e, ao que tudo indica, estarão presentes no cotidiano social e cultural da humanidade, sendo representada, por vezes, através de rituais de pajelança, cerimônias religiosas, usos medicinais, recreacionais, abusivos, entre outros. Além disso, estudos demonstram a disseminação de novas drogas sintéticas, a precocidade de seu uso e sua associação com atos violentos. Assim sendo, percebe-se o quanto o assunto é polêmico, complexo e desafiador, sobretudo ao ser abordado no campo educacional.
As questões relacionadas às drogas precisam ganhar um tratamento pedagógico que envolva ações preventivas permanentes e integradas ao currículo e ao cotidiano escolar.
Sabemos, por meio de pesquisas, que os adolescentes são mais suscetíveis ao uso indevido de drogas, em função da fase de desenvolvimento psíquico em que se encontram e, portanto, a sociedade solicita da escola, a proposição de ações educativas e