Drenagem linfatica
Prof. Roberta Merino Masina roberta@sogab.com.br Técnica de Compressão manual dos tecidos, que utiliza pressões intermitentes e tem como objetivo aumentar o fluxo da circulação linfática para tratamento de patologias.
As primeiras referências no estudo da drenagem linfática ocorreram em 1982 com Winiwarter.
Efeitos da atuação da drenagem linfática:
Ela atua na reabsorção de líquido retido no meio intersticial.
A drenagem aumenta a pressão osmótica do líquido intersticial, de forma a manter o equilíbrio de pressões hidrostáticas e osmóticas, com isso reabsorvendo líquidos excedentes do interstício absorvendo restos celulares metabólicos, proteínas e toxinas através das vias excretoras e a devolução da linfa para o sistema sangüíneo.
Ao se restabelecer o equilíbrio da membrana eliminando o excesso de líquido e substâncias, os tecidos podem ser melhor oxigenados e nutridos através da circulação arterial. Constituição do Sistema Linfático: O sistema linfático é constituído por capilares, pré-coletores, coletores, canal ou ducto torácico esquerdo e canal ou ducto linfático direito, linfonodos e válvulas linfáticas. Capilares: Iniciam no espaço intersticial. É uma rede muito fina e corresponde a primeira estrutura do sistema linfático. Possui paredes muito permeáveis, o que permite a entrada de macromoléculas de proteínas e minerais que não seriam absorvidos pelo sistema venoso. Pré- Coletores: Intermediam capilares e coletores. Possuem válvulas na membrana interna, por isso o fluxo da linfa é unidirecional. Coletores: Continuação dos pré-coletores, com maior calibre, também possuem válvulas e conduzem a linfa no sentido centrípeto. Chegando nos linfonodos a linfa é transportada por ductos eferentes até dois grandes coletores principais, o canal ou ducto torácico esquerdo e canal ou ducto linfático direito. Canal Linfático Direito: termina no tronco das veias jugular interna direita e subclávia direita,