Doze
Logo no início do filme, é apresentada uma negociação central, da qual se originarão todas as outras, essa negociação é o julgamento de um rapaz de dezoito anos, acusado de ter esfaqueado e assassinado o seu pai após uma discussão, fugido e voltado depois para o local do crime, onde foi preso.
Após o julgamento fica a critério de doze jurados a acusação ou absolvição do garoto, e ai temos uma nova negociação. Encontramos a primeira divergência quando um dos doze jurados vota no réu como inocente, impossibilitando a decisão dos demais e abrindo um gancho para um debate, expondo o que foi apurado no julgamento. Este jurado procura manter uma postura exímia expondo em forma de debate suas dúvidas, afim de, entender profundamente o caso antes de sentenciar alguém à cadeira elétrica. Porém, outro que votou pela culpa do réu, mostra seu total desinteresse quando diz que anseia que acabem logo, pois quer assistir o jogo, assim dificultando o início desse debate.
Todos os jurados optam por expor suas considerações, reforçando o porquê culpar o garoto, daí surge uma nova negociação. Não encontram provas concretas contra o réu, apenas inúmeros indícios, e como um bom negociante, o único que acredita numa provável inocência consegue convencer mais um de que a história deve ser revista, e com muito detalhamento e observação, mais um é convencido, e novas hipóteses são surgidas.
À medida que a conversa se desenrola, os júris vão deixando transparecer suas opiniões sem bases sólidas, e o lado pessoal começa a interferir no clima das negociações. Há discussões entre as partes e o ambiente externo continua a contribuir para que os nervos se aflorem. O local está quente, com fumaça, as horas se passam e enquanto uns enxergam os furos no julgamento, outros fortalecem ainda mais sua posição contrária ao réu.
A chuva refresca a temperatura e o ventilador é consertado, trazendo maior conforto, logo maior