Downsizing
Downsizing: Motor fica cada vez menor e eficiente
Saiba por que as fábricas estão aderindo a essa nova tendência
Autor: Ricardo Couto e Carlos Guimarães
Carsale - A tendência dos motores downsizing (de dimensões reduzidas) surgiu comercialmente há cerca de dois anos, embora os seus projetos sejam anteriores a isso. Sua introdução em massa nos veículos coincidiu com a disparada dos preços do petróleo, gerada pela crise financeira internacional, detonada a partir de 2008 nos Estados Unidos.
Eles trazem consigo o que há de mais atual em tecnologia, como turbocompressores, injeção direta de combustível (dentro da câmara de combustão), sistema start-stop (que desliga automaticamente o motor quando o carro para e o liga quando o motorista pisa no acelerador), comandos de válvulas variáveis “inteligentes” e outros recursos, como transmissões mais eficientes, conforme o modelo.
As vantagens dos motores downsizing são o menor custo de produção (e consequentemente um preço final mais acessível para o consumidor), elevada potência, melhor eficiência térmica e melhor rendimento, com baixo consumo de combustível e reduzido nível de emissões.
No Brasil, um dos primeiros motores a seguir a idéia do downsizing foi o do Gol 1.0 turbo, no início da década passada. Atualmente um bom exemplo fica por conta do 1.6 turbo de 156 cavalos, desenvolvido pela BMW e Peugeot, hoje presente no crossover 3008. Apesar da baixa cilindrada, o propulsor rende tão bem quanto um 2.0 de 16 válvulas moderno.
Fiat MultiAir
Seguindo a mesma linha, em 2009, a Fiat apresentou na Europa o motor Multi-Air, que começou a ser fabricado em escala naquele continente no ano passado – a montadora, especialista em motores pequenos, se encontra num estágio bem avançado no desenvolvimento de propulsores de baixo consumo e alto rendimento.
O MultiAir da Fiat tem comando