doutorado

UM ESTUDO SOBRE A VIRTUDE EM ARISTÓTELES

Trabalho apresentado como requisito parcial à nota do segundo bimestre da disciplina de Ética I, Prof. Rogério Miranda de Almeida, no Curso Livre de Filosofia do Studium São Basílio Magno – OSBM.

CURITIBA 2014 introdução Neste trabalho temos o objetivo de apresentar um estudo em geral sobre a virtude em Aristóteles. Para isso nos propomos a apresentar em duas partes a análise do livro I, cap. 1 a 8, e do livro II, cap. 1 a 6, da obra Ética a Nicômaco. Observamos de início que não apresentaremos uma virtude em si, mas tão somente a noção de virtude em geral como “um meio termo” em relação ao homem.
Com efeito, Aristóteles inicia a Ética a Nicômaco admitindo que todas as artes, as investigações, as ações e as escolhas se dirigem a um bem ou um fim qualquer e, disso conclui que o bem é aquilo a quem todas as ações almejam. Assim como arqueiros que apontam suas flechas em um determinado alvo, assim também deve ser a vida dos homens em direção à felicidade. Mais a frente, Aristóteles dirá também que assim como todos os animais possuem uma função particular, o homem possui a função de pensar. O homem, portanto, foi feito para fazer uso de sua razão.
Em relação a virtude em geral, analisamos que logo no início do segundo livro Aristóteles apresenta duas espécies de virtude: a intelectual e a moral. A primeira se adquire pelo ensino que por sua vez exige tempo e experiência, e a segunda se adquire pelo hábito (moris). Ademais ressaltamos uma breve apresentação e distinção dos termos ética e moral definidas neste estudo, segundo o especialista Henrique Cláudio de Lima Vaz.
Sendo assim, nos propomos a apresentar não algo de totalmente original, mas um sucinto estudo que aborda o conceito