Douglas

O Karate e Eu

Minha história no Karate começou em 2012 e de maneira inusitada. Nesta época eu vivia um momento de inquietude muito grande na minha vida. Já não estava feliz com a rotina que meu trabalho oferecia e não conseguia mais superar a carga de estresse que esse ambiente impunha. Decidi então que faria o curso de Educação Física para mudar meus rumos profissionais. Paralelamente a isso e não por acaso eu era adepto de muitas atividades físicas como musculação, natação, bike e running. No entanto, apesar de ser apaixonado pelo conjunto dessas atividades, eu não conseguia manter o equilíbrio da mente com o corpo.

Foi após ver uma propaganda de TV estrelada pelo Lyoto Machida que eu iniciei uma pesquisa que mudaria todos os meus conceitos sobre o Karate. A internet me ajudou muito, mas também me confundiu muito. Tentei buscar as fontes mais confiáveis para que eu pudesse saciar minha curiosidade. Minha conclusão foi que o Karate poderia oferecer muito mais que os belos golpes, percebi que o Karate tinha uma base filosófica que poderia me ajudar a encontrar a paz que eu precisava.

Decidi então procurar um local de treinamento para fazer uma tentativa. A única certeza que eu tinha era que não queria um ambiente hostil. Evitei as academias e procurei por nomes onde apenas o Karate era lecionado. Cheguei ao Tatsujin e fui amigavelmente recebido pelo Sensei Guerreiro e pelo Silas, que me explicou pacientemente muitas coisas. Fiquei ainda mais otimista e fui convidado pelo Sensei Hernani a assistir uma aula.

Depois que eu conheci a Associação Tatsujin não me interessei em conhecer outras associações, senti de coração que era ali que eu deveria começar minha jornada. Confesso que comecei de maneira muito irregular pois faltava em muitas aulas. A falta de autoconfiança pesava bastante e por muitas vezes eu simplesmente não tinha coragem de pisar no Dojo. Mas aos pouco o Karate foi entrando no meu coração. Fui adquirindo a confiança que precisava. Meu amigo