Dor e Sangue no rastro de pica-paus e maragatos
Na ultima decada do sec XIX o sul do Brasil sofreu a guerra mais cruel de sua história, onde políticos presos eram levados aos cemitérios, obrigados a cavar suas próprias covas e, em seguida, sumariamente fuzilados. Guerra que desencadeou no Rio Grande do SUl, a Revolução federalista onde colocava frente a frente maragatos (federalistas, tendo à frente Gaspar Silveira) contra os chamados pica-paus (legalistas,com a liderança de Júlio ode Castilhos). Os pica-paus eram do litoral gaúcho e expressavam os interesses de uma nova elite política, substituindo a antiga classe que dominante. A República trouxe mudanças, tal delas foi adicionar o confrito entre o poder Legislativo e Executivo, dando largos poderes ao executivo, reafirmando ao legislativo a aprovação de matéria financeira. A tensão fez com que 400 maragatos saissem do Urugua. A Revolução Federalista saia das fronteiras gaúchas, tornou-se critica, impedindo de abastecer as tropas e obrigando a maioria a ficar no Rio de Janeiro. O Paraná se guardava para resistir aos maragatos que já estavam lhe ameaçando. Mas em 1984 que o Paraná entra de vez na guerra. Os maragatos entram então de vez nas fronteiras do Paraná." Em 11 de janeiro um efetivo de 1500 homens, Gumercindo Saraiva, inicia o ataque a Tijucas do Sul, defendida por 200 militares. A cidade recebe o reforço de 250 homens, dois canhóes Krupp e alguma munição. Em 15 de janeiro a esquadra de Custódio de Mello ataca Paranaguá. A cidade é dominada praticamente sem resistência." O trecho em parenteses foi tirada do livro e mostra claro como o Paraná nao tinha força contra os maragatos, e foi reendido facilmente. Mas somente a Lapa nos fins de 1894 resistiu aos maragatos, cujo plano, depois de dominado o Paraná era conquistar São Paulo. A lapa resistiu por 27 dias e 27 noites, até que em 23 de janeiro o almirante Custódio de Mello e Gumercindo Saraiva enviavam telegrama a Floriano dando conta de