dor do luto
A percepção de impedimento de poder sentir e expressar o sofrimento frente à morte pode levar os profissionais que acompanham este processo a ter medo de falar sobre ela. Uma das reações referidas nesse estudo como comum aos profissionais da enfermagem frente à morte consiste em colocar-se no lugar de quem está sendo cuidado, sofrendo com ele. Embora a morte faça parte da vida, falar sobre ela sempre assustou o ser humano, mesmo em se tratando dos profissionais de saúde. Verificou se que esta estratégia é uma tentativa de colocar a morte em um lugar de exclusão e silêncio. Vale considerar que toda situação de perda gera sofrimento e transtornos ao profissional de saúde, independentemente do cuidado dispensado à pessoa.
Estudo realizado sobre como os trabalhadores de enfermagem enfrentam o processo de morte destaca que os mecanismos de defesa mais utilizados pelos profissionais, nessas situações, são o da negação e o da evasão, evitando falar sobre o assunto, pois sofrem ao verem o sofrimento dos pacientes diante do processo de morrer e sentem intensamente quando os perdem.
Percebeu-se que, por mais que se tenha feito todo o possível para salvar o paciente, o desfecho morte não é aceito, causando frustração, tristeza, perda, impotência, estresse, fracasso e culpa nos profissionais que a vivenciam no seu ambiente de trabalho. Os profissionais de enfermagem têm sua formação fundamentada no cuidado integral ao ser humano em todas as fases da vida, inclusive no processo de morte.
Para que o cuidado se desenvolva de forma integral e humanitária, devem atender às necessidades de seus pacientes e familiares;
Apontando soluções;
Interagindo com eles;
Propiciando melhora da sua condição de saúde;
Proporcionando uma morte digna e com serenidade:
Resolvendo problemas;
A morte não é uma doença e, por isso, não deve ser tratada com tal, deve ser compreendida como processo, pois se o paciente for