A PERDA DE UM MEMBRO FAMILIAR ATRAVÉS DA LINHA SISTÊMICA: O QUE INFLUENCIA NO SISTEMA COMO UM TODO
1 INTRODUÇÃO
Morrer é algo inevitável, porém, perder alguém próximo, especialmente um membro familiar, é algo que todos evitam pensar, talvez seja certa resistência, já que é algo que ninguém quer presenciar, ou algo que gera sofrimento, podendo ocasionar diversos sentimentos individuais como grupais.
A família é o primeiro sistema em que o indivíduo convive, por isso é importante estudar o luto através da linha sistêmica, a fim de entender como o grande sistema se comporta após a perda de um membro e quais serão as formas de enfrentamento após a perda.
A morte, sem dúvida é a perda mais impactante, todos temem por ser um processo irreversível e imutável, por isso ainda é tratada como um tabu. No entanto todos iremos vivenciá-la em algum momento de nossas vidas, pois a única coisa que temos certeza em nossas vidas é a finitude.
Perder alguém próximo, que amamos é sem dúvida difícil. Perder um membro familiar acarretará tristezas e mudanças nos membros familiares e no sistema como um todo.
Vivenciamos ou vivenciaremos diferentes perdas em nossas vidas, mas a que causará um processo de luto é a perda de alguém próximo, mais especificamente um familiar.
E para explicar esse processo de luto, pode-se ter a linha sistêmica como embasamento.
2 O LUTO ATRAVÉS DA LINHA SISTÊMICA
Silva (2005) cita que o foco da terapia sistêmica está nas relações de todos os membros do sistema familiar, que costumam repetir “padrões” de funcionamento das relações, “herdados” de suas famílias de origem, nas quais cada elemento desempenha papéis.
Para a teoria Sistêmica, o grupo familiar é o primeiro sistema do indivíduo “este se inter-relaciona com sistemas mais amplos da comunidade, da sociedade e da cultura. O luto afeta a família em muitos aspectos, inclusive pelos canais de relação com esses sistemas” (BROMBERG, 1998, p.60)
A teoria sistêmica construiu um novo