Estudo
CURSO DE PSICOLOGIA
LUTO:
ESTUDOS, CARACTERÍSTICAS E CASOS.
Ester Weissheimer Braun
Luisa Hexsel
Valéria Nicolini
Lajeado, maio de 2013
Ester Weissheimer Braun
Luisa Hexsel
Valéria Nicolini
LUTO
ESTUDOS, CARACTERÍSTICAS E CASOS
Resumo apresentado na disciplina de Processos de Subjetivação e Clínica Psicológica Contemporânea II, do Curso de Psicologia do Centro Universitário Univates, compondo a primeira nota da disciplina.
Professora: Rafaela Brasil
Lajeado, maio de 2013
O que Freud diz a respeito:
Segundo Freud, o enlutado mantém-se temporariamente num estado de rebaixamento libidinal e sofrimento ante a morte ou a perda cujos efeitos se fazem valer pela possibilidade de dotar a dor de um término. O luto é evocado pelo sujeito no sentido de fazer com que a dor não se eternize, o que o define efetivamente como um "trabalho psíquico".
Percebe-se que o trabalho do luto tem a função de elaboração e assimilação psíquica da perda, bem como de possibilitar a separação com relação ao objeto perdido e o reinvestimento num substituto. O enlutado martiriza-se pela perda, recorda-se constantemente do morto.
Em "Luto e melancolia", Freud descreve de maneira mais detida as características do processo de luto, visando distingui-lo da manifestação melancólica. Ali, ele considera que no luto prevalece uma inibição da atividade e do eu, uma "perda temporária da capacidade de adotar um novo objeto de amor". Pois, o que se perde com a morte do ente querido é, em primeiro lugar, a imagem de mim mesmo, que o outro tornava possível. Isso significa que o que se perde é o eu ideal, ou exatamente o meu eu ideal ligado a pessoa que acaba de desaparecer.
O que Nasio diz a respeito:
Para Nasio, o luto é um processo de desamor, é um trabalho lento, detalhado e doloroso, que se seguirá à morte do amado, ou seja, luto é a reação à perda de um objeto de amor. Mas o que fazer frente a isso? Perder alguém amado é um problema