doping genetico
Na medicina esportiva, principalmente relacionado às melhorias do desempenho no esporte de alto rendimento, descobertas cientificas tem sido utilizadas também como um recurso ergogênico farmacológico por parte de atletas de diversos segmentos esportivos, sendo caracterizado como doping genético. A definição exata dada ao termo Doping Genético seria: "O uso não terapêutico de genes, elementos gênicos e/ou células que tem a capacidade de aumentar a performance atlética”. O Comitê Olímpico Internacional incluiu o doping genético na sua lista de métodos e substâncias proibidas a partir de 2003, tendo a WADA (WORLD ANTI DOPING AGENCY), a partir de 2004, tomado a responsabilidade de incluí-lo em sua lista, atualizando-a anualmente com uma nova lista de genes passíveis à modulação e consequente melhora no desempenho esportivo. Além disso, novos métodos de detecção estão sendo desenvolvidos para preservar a real proposta da prática esportiva, seja ela competitiva ou não, embora a tecnologia atual não possua um meio eficaz para isso até então.
Algumas proteínas utilizadas na Terapia gênica visando a melhoria no desempenho físico: ERITROPOETINA: É uma proteína produzida nos rins cujo principal efeito é o estímulo da hematopoese. Logo, uma cópia adicional do gene que codifica a eritropoetina resulta no aumento da produção de hemácias. De modo que a capacidade de transporte de O2 para os tecidos é aumentada. Sabe-se que a performanceaeróbia é melhorada quando usados mecanismos que otimizam o transporte e distribuição de oxigênio pelos tecidos e músculos periféricos. É uma das formas de aumentar o transporte de oxigênio e, consequentemente, o desempenho esportivo em modalidades de longa duração. Muitos estudos já existem visando a utilização do gene EPO, porém, estes não são ainda confiáveis o suficiente para garantir a segurança e eficácia no tratamento de anemias agudas e crônicas e, principalmente, no uso de tal método visando o rendimento esportivo. Já