Doping genético
A busca do bom desempenho dos atletas tem sido constante, para isso, os atletas têm usado drogas e métodos ilícitos, que podem trazer vários efeitos adversos. A terapia gênica é uma terapia nova na medicina, cujos resultados, ate o momento tem mostrado sua eficácia no tratamento de diversas doenças graves. O principio da terapia gênica consiste na transferência vetorial de material genético para células–alvo com objetivo de suprir os produtos de um gene estruturalmente anormal no genoma do paciente. Recentemente, o potencial para o uso indevido da terapia gênica entre atletas tem despertado de cientistas e de órgãos reguladores de esporte. A transferência de gene que poderia melhorar o desempenho esportivo por atletas saudáveis, foi denominada de doping genético.
A inserção do gene terapêutico pressupõe sua introdução por meio de vetores que sejam capazes de reconhecer as células-alvo. Há vários sistemas de inserção de material genético in vivo. Os vetores virais são os mais comuns (sendo os retrovírus e o adenovirus os mais utilizados) mais outros tipos de vetores não-virais também têm sido utilizados, como lipossomas e macromoléculas conjugadas ao DNA. A injeção do material genético diretamente no tecido alvo também é uma maneira de realizar a terapia gênica sem o uso de vírus.
Há também o uso de terapia gênica ex vivo, no qual células do próprio paciente é retirado por meio de biopsia, modificadas e replantadas no paciente, de modo que o gene terapêutico é inserido fora do organismo do paciente.
Antes de serem introduzidos no paciente, os vírus usados como vetores sofrem varias alterações genéticas, de modo que o gene terapêutico é inserido, enquanto diversos outros genes que lhe conferem virulência são retirados ou inativados. Assim ao se ligar ou invadir as células alvo, os vetores virais injetam seu material genético contendo o gene terapêutico no DNA do paciente possibilitando a transcrição e a tradução do gene para sua