Domínios Morfoclimáticos
O que são domínios morfoclimático?
Uma grande dificuldade quando se pretende dividir um território em paisagens naturais é que os limites dos seus elementos em geral não se coincidem.
E um determinado compartimento do relevo nem sempre o clima ou a vegetação são semelhantes, como por exemplo, o planalto. E determinado tipo de clima pode abranger um planalto e uma planície, bem como vários tipos de vegetações.
Esse problema pode ser resolvido em áreas de transição, faixas de terra em que não há homogeneidade dos elementos naturais, ou seja, há áreas em que ocorre certa semelhança, em toda a sua extensão, do tipo de clima, relevo, hidrografia, vegetação e solo.
Outra dificuldade para dividir um território em paisagens naturais é o fato de não existir nenhuma regra geral para isso. Não há nenhum elemento determinante a partir do qual se defina todo o conjunto.
O clima não é mais estudado como dependente apenas da latitude, mas principalmente da dinâmica atmosférica, da ação das massas de ar. Temos como exemplo a caatinga e o clima semi-árido no sertão nordestino ou a cobertura florestal da porção litorânea do país, desde o nordeste até o sul.
Por causa disso, não se usa mais, mesmo para o Brasil, o termo zona e sim domínio – conjunto natural em que há interação entre os elementos e o relevo, clima ou vegetação, que são determinantes.
Domínios morfoclimático do Brasil
Os domínios morfoclimáticos brasileiros são definidos a partir das características climáticas, botânicas, pedológicas, hidrológicas e fitogeográficas; com esses aspectos é possível delimitar seis regiões de domínio morfoclimático.
O domínio do cerrado ocorre principalmente na região Centro-Oeste, no entanto está presente também nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, em suas porções limítrofes com o Brasil central.
Na região Norte, prevalece o domínio amazônico, que também está presente no Centro-Oeste.
O domínio das caatingas, que é relativo ao sertão