flexão do substantivo
No que se concerne à flexão, na língua portuguesa, só é admissível flexionar uma palavra até duas ordens, isto é, muitos radicais dos substantivos poderão receber um sufixo gênero (feminino e masculino) e outro, número (singular e plural). Ex.: 1ª ordem: (Menina- gênero feminino / menino- gênero masculino); 2ª ordem- Menina- meninaS / menino - meninoS (número singular e plural). Assim, também, acontece com os radicais verbais que podem se flexionar em 1ª ordem, Modo e Tempo e; 2ª ordem, em Número e pessoa. Ex. Estudávamos- 1ª ordem; Modo Indicativo e Tempo Presente; 2ª ordem: Número plural e pessoa - 1ª pessoa (nós). Assim, entende-se que não há lugar para uma terceira ordem, levando a concluir que isso se explica a impossibilidade da flexão em Grau. Quanto ao Grau, na opinião de Rocha Lima, devem-se considerar fatores emotivos, afetivos ou valorativos pelos quais são caracterizados.
Ou
Resposta Porque na língua portuguesa só se admite a flexão até duas ordens, ou seja, masculino/feminino; singular/plural; modo/ tempo; número/pessoa. Isso impossibilita a flexão em Grau. GRAU é um mecanismo de DERIVAÇÃO, não de FLEXÃO. Em se tratando de palavras variáveis, temos, portanto, aquelas que variam em GÊNERO e NÚMERO, somente, e a Flexão é obrigatória devido à concordância nominal e/ou verbal. Já no Grau, não há o processo de obrigatoriedade, pois é possível deixar um substantivo em sua forma normal e flexionar o adjetivo levando em consideração os fatores emotivos, afetivos ou valorativos.
Gênero vacilante