Domingo Sangrento foi um massacre que aconteceu em 22 de janeiro de 1905 na cidade de São Petersburgo, no Império Russo, onde manifestantes marchavam calmos até o Palácio de Inverno do czar Nicolau II ( à direita) pedir melhores condições de vida segurando em ícones religiosos e cantando hinos e canções patrióticas (particularmente Deus Salve o Czar), uma multidão de "mais de três mil" pessoas. Foram baleados pela Guarda Imperial comandados pelo ortodoxo George Gapon. O massacre foi feito sem ordem do czar porque o mesmo não estava nem no palácio nem na cidade, mas foi o culpado de todas as mortes, resultando numa onda de amargura do povo russo contra o czar e seu regime autocrático. Gapon (à esquerda) deu ordens aos piquetes do exército perto do palácio lançarem tiros de advertência e, em seguida, dispararem diretamente contra a multidão para dispersá-la. Ele também foi alvo de tiros perto do Arco do Triunfo de Narva. Uma multidão ao redor dele foram mortas, no entanto, ele não ficou ferido. O número de mortos é incerto, mas as autoridades da época assumiram 96 mortos e 333 feridos; fontes anti-governo afirmam que os tiros mataram mais de quatro mil pessoas, estimativas moderadas ainda estipulam uma média de cerca de mil mortos e feridos, tanto pelos tiros quanto pisoteados pela população durante o pânico. Há quem diga que nesse dia a neve ficou vermelha do sangue. Estas são as razões deste dia ser chamado de Domingo Sangrento. De seguida, a marcha de Gapon foi aniquilada e ele rapidamente deixou a Russia. O czar Nicolau II descreveu o dia como "doloroso e triste".