domestica
Nos Estados Unidos, as empregadas domésticas e babás têm um rendimento bem acima da média brasileira. As funcionárias do lar ganham em média R$ 2,2 mil, o salário mínimo, e são artigos de luxo. No entanto, domésticas e babás, praticamente, não possuem direitos trabalhistas na maioria dos estados, com exceção de Nova York.
No Brasil a situação começa a mudar. Depois de décadas dependendo da generosidade dos patrões, elas, agora, tem a equiparação aos direitos dos demais trabalhadores. A PEC das domésticas foi aprovada pelo Senado e dão mais direitos a essa classe de trabalhadores.
As normas para esses trabalhadores foram ampliadas. No entanto, os direitos antigos continuam valendo. A Lei prevê pagamento de, ao menos, um salário mínimo ao mês; integração à Previdência Social; um dia de repouso remunerado por semana; férias anuais remuneradas; 13ª salário; aposentadoria; irredutibilidade dos salários e licença gestante e licença-paternidade e aviso prévio, além de carteira de trabalho (CTPS) assinada.
Alguns dos novos direitos não entraram em vigor imediatamente. Entre as regras que precisam ser discutidas estão: indenização em demissões sem justa causa, conta no FGTS, seguro-desemprego e salário-família, adicional noturno, auxílio-creche e seguro contra acidente de trabalho.
Sendo assim, fica claro que o país necessita rever conceitos básicos e corrigir falhas nas relações entre empregador e empregado. Estabelecer jornadas de trabalho específicas, piso salarial e investir em fiscalização são pontos que merecem destaque, e que contribuem sobremaneira para garantir os direitos dos empregados e