Dom casmurro
O enredo começa no ano de 1857, na rua de Mata-Cavalos, quando o menino, então com 15 anos, se apaixona por sua vizinha e grande amiga Capitu, também adolescente. O sentimento entre eles é contado pelo narrador como algo passional. Capitu seria uma menina provocante, mesmo na sua inocência.
Os dois acabam separando-se em razão de uma promessa feita por Dona Glória. A mãe, ao perder o primeiro filho, prometeu que se tivesse outro filho varão ele seguiria carreira religiosa. Bento, então, mesmo sem vontade, foi mandado para um seminário. Lá ele conhece Ezequiel Escobar, também seminarista e que vem a tornar-se seu melhor amigo.
Por medo de perder Capitu e por não agradar-se da vida religiosa, Bento acaba deixando o seminário e vai estudar Direito, aos 22 anos já era bacharel.
Em 1865 ele e Capitu se casam. Após dois anos, Bento começa a lamentar o fato de ainda não terem tido filhos. Os amigos, Sancha, de Capitu, e Ezequiel, de Bentinho, também casados, passam a dar muitos conselhos a eles.
Finalmente, Capitu engravida e tem um filho. O casal então resolve dar a ele o nome de Ezequiel, em homenagem ao amigo Escobar.
Alguns anos passados e Bento começa a desconfiar da fidelidade de Capitu. Ao ver uma foto de Escobar quando jovem encontra traços parecidos com os de seu filho Ezequiel e acaba alimentando desconfianças sobre sua paternidade.
Escobar acaba morrendo enquanto nadava e no seu enterro Bentinho percebe a atitude diferente de Capitu que parecia desesperada demais.
Á medida que cresce, Ezequiel se torna cada vez mais parecido com Escobar. Bentinho muito ciumento, chega a planejar o assassinato da esposa e do filho, seguido pelo seu suicídio, mas não tem coragem.
O casal se separa