dois mundos a descoberta da identidade
Dois mundos e a descoberta da identidade. Os dois artigos descrevem primeiro a narrativa As aventuras de Ngunga, do escritor angolano Pepetela. A obra foi escrita no ano de 1972, em meio ao conflito colonial. Pepetela percebe que o material didático é ineficaz e resolve escrever um texto em língua portuguesa que desse apoio à alfabetização. Sendo assim ressaltarei pontos, nos quais, considero como mais importante dos dois artigos, tentando expor suas diferenças e também pontos que pareçam em comum, descrevendo assim uma pequena analise dos artigos. A autora Adriana Elisabete Bayer em sua analise da obra de Pepetela, descreve algumas características que chamam nossa atenção como as ações das personagens da obra quando jovens, para Bayer os personagens “particularizam o patrimônio cultural, evidenciando a presença e a manutenção da angolanidade”. Relata que vai adotar a “juventude” como forma de “examinar em As aventuras de Ngunga, a relação das personagens jovens, seja consigo próprias, com os outros indivíduos, ou ainda, com as estruturas sociais”, podendo fazer uma observação mais completa da já citada, “manutenção da angolanidade”. Dessa maneira a autora utiliza-se do “critério etário”, ou seja, período entre “o fim da infância e o inicio da maturidade, presentificada pelo mundo adulto”, para afirmar que os personagens da obra são jovens. Vai se utilizar também do “critério sociocultural, incluído no conceito de categoria social”, porém o adotamento da “faixa etária” não é um caráter totalmente determinante para tal avaliação, como a mesma fala “serve apenas como um ponto de partida, para, através da problemática levantada, analisar a juventude como categoria social, envolvida em um emaranhado de relações sociais singulares, vinculares a contextos histórico-sociais e culturais distintos”. Na sua analise das As aventuras de Ngunda, a autora entende que as responsabilidades dadas a Ngunga e assumidas por tal, diante daquele