DOGVILLE
ADRIANA BRAGA
DAIANE PRUCH
ANÁLISE DO FILME DOG VILLE
Trabalho apresentado á disciplina de Processos Grupais – Professora Kelly Zavadsky
NOVEMBRO/2014
DOGVILLE – UMA ANÁLISE DO FILME.
A cidade de Dogville localizava-se nas montanhas, as casas e as ruas eram representadas com linhas desenhadas no chão, o que favorecia uma melhor visualização das personagens em suas tarefas. O suposto município tinha apenas uma loja, não contando com escola, prefeitura, posto de saúde. Sendo que, apenas um representante da lei, passava às vezes para informar os habitantes sobre a criminalidade, ali uma mulher chamada Grace aparece fugindo de gângsteres.
Com o desenrolar do filme podemos ter uma visão de várias reações como a reação ao estrangeiro que pode ser observada quando Grace chega a cidade, neste momento é possível notar que expectativa, ansiedade, angústia, timidez e tensão estão presente no comportamento dela, responde apenas ao que lhe perguntam, sendo submissa na tentativa de ser aceita no grupo que já estava formado. O líder do grupo Tom, faz a função de inicialmente faze-la ser aceita no grupo, com o tempo ela se torna escrava da miséria humana sendo abusada em troca do silencio da cidade para a policia e os gângsteres. A generosidade logo se transforma em opressão na exploração de Grace com a “desculpa” de que aquilo era necessário para que ela fosse aceita e pudesse permanecer ali.
Isso pode ser explicado segundo Rousseau, que afirma que no inicio da existência humana os homens viviam de forma ‘natural’ e as necessidades que possuíam eram facilmente satisfeitas. Nesta época não existia desigualdade, todos viviam em paz, e com liberdade. Com o começo da forma privada, o desenvolvimento da civilização tornou os homens gananciosos, mesquinhos, avarentos, estabelecendo a desigualdade entre os homens e transformando o que era bom em ruim.
No filme Grace, a estranha fugitiva se torna o bode expiatório desta