Doenças reumáticas e incapacidades no contexto do envelhecimento populacional.
Resumo:
O desenvolvimento das ciências da saúde, associado aos avanços da tecnologia com relação a diagnósticos, exames e tratamento tem aumentado a idade média populacional e de igual forma a incidência das doenças reumatológicas e incapacidade principalmente em idosos. Este estudo é uma revisão literária acerca da epidemiologia e fisiologia das doenças reumatológicas, de que forma a população que envelhece a cada dia é afetado em sua capacidade funcional, e analisa a atuação do SUS e as medidas utilizadas na promoção à saúde e prevenção das artropatias.
Introdução:
A quantidade de indivíduos idosos tem aumentado, e apesar de viverem mais, tem apresentado um aumento de incidência e prevalência de incapacidades funcionais. Há diferentes definições para o termo incapacidades funcionais, como “a dificuldade experimentada em realizar atividades em qualquer domínio da vida devido a um problema físico ou de saúde”. (VERBRUGGE; JETT, 1994, apud GIACOMIN ET AL., 2006), há outros que apontam os fatores socioeconômicos, demográficos, culturais e psicossociais como influentes na capacidade funcional. Destacam-se pelo alto índice de acometimentos nas pessoas de idade mais avançadas os reumatismos, segundo Machado et al. (2004), são “problemas de saúde que acometem as articulações e estruturas ósteo-musculares adjacentes, associados à dor e a rigidez articular”, tendo esta o maior potencial para limitação física e incapacidade. O estudo realizado teve o intuito de relacionar o envelhecimento, a manifestação do reumatismo e a dependência funcional.
Metodologia:
Foram consultados 15 trabalhos entre livros, artigos e periódicos. Trata-se de uma revisão de literatura de agosto a novembro de 2009.
Conclusão: O crescimento da população idosa e o aumento das doenças crônicas consequentes do envelhecimento apresentam um cenário preocupante com relação á saúde pública. As doenças