Doenças relacionados à RSU
A engenharia de saúde pública tem como enfoque a realização de ações que modifiquem as condições ambientais de risco para a saúde. Para que essas ações possam ser bem sucedidas, revertendo na melhoria das condições de saúde das comunidades, é importante que as doenças sejam classificadas sobre uma ótica ambiental, através da qual as doenças infecciosas possam ser classificadas em categorias relacionadas aos aspectos ambientais e às estratégias adequadas de prevenção e de controle dos mecanismos de transmissão.
Apesar da classificação ambiental das doenças infecciosas estarem bem estabelecida para as doenças relacionadas à água e às excretas, muito ainda tem que ser feito em relação às doenças relacionadas aos resíduos sólidos.
Desta forma, toda atividade de gestão de resíduos envolve riscos diversos à saúde pública, quer seja pela própria composição ou natureza do resíduo, quer seja pela forma de gerenciamento dada aos resíduos, durante o seu ciclo de vida.
Entender os riscos envolvidos em cada etapa do gerenciamento dos resíduos sólidos, a população exposta é sujeita a estes riscos, bem como os tipos de controle ambiental e sanitário, tornam-se fundamentais para qualquer sistema de gestão comprometida com a saúde pública.
Os riscos à saúde relacionados aos resíduos sólidos, considerados por este estudo, são devido a fatores, tais como:
À natureza do resíduo, sua composição e componentes;
À característica dos produtos/resíduos de sua decomposição e sua capacidade de causar algum efeito deletério sobre a saúde;
Ao tipo de manejo e os cuidados empregados desde a geração, a coleta, o transporte, o tratamento e o destino final dados aos resíduos sólidos; o tipo de disposição final empregada.
Sendo assim, os possíveis efeitos sobre a saúde da população exposta incluem diversas doenças infecciosas, alergias, problemas respiratórios, problemas de crescimento, má formação congênita e vários tipos de câncer.
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