Indicadores de sustentabilidade para a gestão municipal de resíduos sólidos urbanos: um estudo para são carlos.

Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
Unidade Acadêmica de Ciências e Tecnologia Ambiental - UACTA
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Campus de Pombal - PB

Disciplina: Desenvolvimento Sustentável
Professor: André Sobral
Curso: Engenharia Ambiental

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA A GESTÃO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: UM ESTUDO PARA SÃO CARLOS.

Maria de Fátima
Ricardo Lins
Ricardo Ricelli

Pombal - PB
Novembro de 2010
INTRODUÇÃO

O elevado consumismo, que provoca a exploração desenfreada dos recursos naturais renováveis e não-renováveis, e consequentemente a crescente produção de resíduos estão entre os maiores problemas ambientais enfrentados pela humanidade. É óbvio que o problema se agrava com a expansão e o adensamento dos aglomerados urbanos, já que a infra-estrutura sanitária da maioria das cidades brasileiras não acompanha o ritmo acelerado de crescimento. Estatísticas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE, 2002), oriundas da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, revelam que, no Brasil, os sistemas de limpeza urbana coletam em torno de 150 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) por dia. Do total de municípios, 63,6% despejam seus resíduos em lixões, 18,4% em aterros controlados e apenas 13,8% utilizam aterros sanitários (IBGE, 2002). Agravando este quadro, o setor sofre com a falta de diretrizes por parte do governo federal, uma vez que a Política Nacional de Resíduos Sólidos ainda aguarda votação no congresso. Na construção do desenvolvimento sustentável, um dos grandes desafios é criar instrumentos de mensuração capazes de prover informações que facilitem a determinação do grau de sustentabilidade das sociedades, monitorem as tendências de seu desenvolvimento e auxiliem na definição de metas de melhoria. Os indicadores de sustentabilidade têm sido