Doenças Osteomusculares
25% de proteína, ou seja, menos do que as 46 gramas de proteína por dia recomendada pelos médicos, tiveram suas chances dobradas de sofrer uma fratura no quadril em comparação aos que consumiam maiores quantidades de proteína.
O estudo, financiado em parte pelo Instituto Nacional da Artrite e Doenças Osteomusculares dos Estados Unidos está baseado em estudos anteriores que vem tentando descobrir com driblar a doença de forma eficiente. O último deles, realizado pela Universidade de Columbia, Nova
York, e concluído em Março deste ano, buscou uma relação entre o uso de determinados medicamentos e o maior índice de fraturas na coxa e quadril. Através da análise de 112 mulheres que estava na menopausa, os cientistas descobriram que aquelas que tomavam remédios contendo os bifosfonatos, próprios para combater a osteoporose, apresentavam muito mais chances de sofrer fraturar na coxa, perna e no quadril, do que aquelas que apenas tomavam suplementos alimentares.
Outros estudos, mais voltados para a alimentação, demonstraram, ainda, que a ingestão de proteína está também ligada à maior densidade mineral óssea. De acordo com os pesquisadores, a maioria das fraturas ocorre após uma queda, o que pode ser causado pela menor massa muscular e diminuição da força nas extremidades inferiores. Por isso, a proteína na dieta pode ser eficiente para proteger idosos contra as fraturas, através da construção de músculos mais fortes nas pernas.
Após o estudo, os médicos recomendam que os idosos consumam pelo menos 46 gramas de proteína por dia, que pode ser obtida de fontes animal (queijo, leite, frango) ou bem melhor os vegetais (legumes, grãos, nozes e sementes). Além da dieta, a prática de exercícios para construir músculos mais fortes e melhor equilíbrio, bem