Doenças Ocupacional do ELETRICISTA
A Ergonomia, que trata das interações entre os seres humanos e os outros elementos de um sistema, estuda a adaptação do trabalho ao homem. Tanto nos aspectos do ambiente físico do trabalho, como nos fatores psicológicos e sociais. Esses estudos procuram desenvolver o bem–estar do trabalhador e, por conseqüência, melhores resultados ao ser humano e às organizações (IIDA, 1997; IEA, 2000; KROEMER, GRANDJEAN, 2005). Os estudos ergonômicos em diversos tipos de trabalho possibilitam atender aos pesquisadores em seus anseios de melhorar o desempenho dos trabalhadores, juntamente com melhorias na sua saúde e segurança, pois o uso do corpo de maneira ergonomicamente incorreta pode trazer diversos prejuízos à saúde dos seres humanos. Assim se visualizam os benefícios de conhecer e analisar o trabalho em suas diversas dimensões. A ergonomia contribui para solucionar grande número de problemas sociais envolvendo saúde, segurança, conforto e eficiência dos trabalhadores. Desta forma, é possível obter uma redução da ocorrência de acidentes com os trabalhadores quando consideradas adequadamente suas capacidades e limitações nas etapas de projeto do trabalho e de seu ambiente, obtendo-se ganhos de eficiência na produção. (DUL et al, 1995). A energia elétrica é um bem vital para a sociedade. Para garantir a continuidade do fornecimento desse bem é necessário o trabalho de muitos profissionais, entre eles o eletricista. A operação e manutenção do sistema elétrico brasileiro dependem intensivamente do trabalho dos eletricistas. É grande a importância do trabalho destes profissionais para a sociedade. As condições ambientais em que trabalha, em geral, são muito difíceis. Nesta pesquisa pretende-se identificar os problemas no trabalho que podem interferir na saúde do eletricista de forma a auxiliar na busca por uma gestão do seu trabalho de modo mais seguro. Considerando o diagnóstico de índices elevados de acidentes do trabalho