Doenças Emergentes e ressurgentes
Doenças emergentes são aquelas que incidem em seres humanos, cuja ocorrência aumenta de forma severa em duas décadas. São também doenças que podem ameaçar a humanidade ou um conjunto de comunidades num futuro iminente.
São doenças que se espalham rapidamente e que aparecem em tempo recente num determinado local. As doenças emergentes surgem numa determinada área ocasionando graves problemas de saúde pública.
Os problemas causados por uma doença emergente pode ser de escala local, regional ou global. Elas são resistentes a antibióticos.
A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, ou a partir de animais, principalmente insetos, água e comida contaminada. Estudos mostraram que existem em torno de 335 doenças emergentes.
Os cientistas acreditam que cerca de 60% das doenças emergentes são provenientes de doenças pertencentes aos animais e transmitidas ao homem (zoonoses), principalmente de animais selvagens.
Para prevenir surtos de doenças emergentes é necessário proteger as áreas ricas em biodiversidade. As alterações climáticas, na década de 90, foi uma das principais causas do surto de doenças vetoriais transmitidas pelos mosquitos
Há algumas causas que contribuem para o aparecimento das doenças emergentes:
- Grandes aglomerados urbanos
- Migração e viagens internacionais
- Mudanças tecnológicas e industriais
- Desmatamento e reflorestamento desordenados
- Melhoria da qualidade de vida
- Adaptação e mudanças microbianas
No Brasil, as doenças emergentes mais evidentes são: febre amarela, cólera, tuberculose, dengue, hantavirose, leishmaniose, filariose, AIDS e malária.
No estado de SP: febre amarela, hantavirose, tuberculose, dengue, AIDS.
São aquelas já conhecidas e que foram controladas, mas voltaram a apresentar ameaça para a saúde humana. Depois de um longo período sob controle voltam com força total, mais forte e resistente.
No Brasil as doenças ressurgentes, que estão voltando para atingir a população são: febre