doenças do trabalho
Os riscos biológicos que podem ser capitulados como doenças do trabalho, portanto classificados como acidentes do trabalho, desde que estabelecido o respectivo nexo causal, incluem infecções agudas e crônicas, parasitoses e reações alérgicas ou intoxicações provocadas por plantas e trabalho.
As infecções são causadas por bactérias, vírus, riquetzias, clamídias e fungos.
As parasitoses envolvem protozoários, helmintos e artrópodes.
Muitas das doenças ocupacionais são zoonoses, isto é, tem origem pelo contato com animais e consequentemente trabalhadores agrícolas e aqueles envolvidos no manejo de aviários, rebanhos e criação em geral podem estar sob permanente risco se medidas preventivas apropriadas não forem aplicadas. Em geral o que acontece é que os trabalhadores em indústrias urbanas estão mais protegidos contra os riscos do trabalho que os trabalhadores rurais.
Algumas das doenças infecciosas e parasitárias são transmitidas ao homem por espécies de artrópodes (mosquitos, carrapatos, pulgas, etc.) que atuam não somente como vetores de doenças transmissíveis, mas também, como hospedeiros intermediários.
Um grande número de plantas e animais produzem substâncias que são irritantes, tóxicas ou alérgicas.
Poeiras advindas dos locais onde ficam plantas e animais carreiam vários tipos de materiais alergênicos, incluindo pequenos ácaros, pêlos, fezes ressequidas em pó, pólen, serragem, esporos de fungos e outros sensibilizantes.
Riscos biológicos ainda incluem picadas de animais peçonhentos, mordidas por ataque de animais domésticos e selvagens (caso da raiva).
Mergulhadores e pescadores podem ocasionalmente defrontar-se com tubarões, sáurios e outros peixes perigosos, serpentes marinhas e outros animais aquáticos venenosos.
Em algumas regiões, riscos de exposição ocupacional às picadas de cobras ou insetos (como é o caso do potó) são muito freqüentes.
Trabalhos ao relento sob a ação permanente de sol, frio,