Doenças do coração
Nos estudos sobre a incidência das doenças cardiacas na população em geral, há evidências de que fatores de risco crescem de importância nas pessoas em que o fator genético é evidente e mesmo em pessoas que não têm essa história genética, esses fatores podem predispor os indivíduos a complicações igualmente nocivas.
Avaliando-se como as pessoas se adaptam ao meio, na relação social, familiar e profissional, podemos relacionar como isto é processado individualmente no sentido da qualidade de vida a que o sujeito se submete ou se organiza.
Percebemos que pessoas portadoras de alguns traços de personalidade, normalmente de natureza ansiosa, são propensas a problemas coronarianos mais do que pessoas que não têm esses traços.
Alguns autores baseados em testes psicológicos, procuraram identificar características de personalidade que predisporiam alguns indivíduos a apresentarem doenças cardiovasculares mais do que outros.
Destes estudos originaram a denominação de personalidade Tipo A e Tipo B, reconhecendo-se dois distintos padrões de comportamento.
Os integrantes do grupo A são indivíduos extremamente competitivos, sempre plenos de tarefas a cumprir e com falta de tempo, sacrificam férias e descanso e quando o fazem não conseguem se desligar do serviço totalmente, apresentam comportamentos que denotam pressa, impaciência, hostilidade e uma sensação de uma pessoa que orientou seus esforços a uma luta que foi infeliz. As pessoas do grupo B, ao contrário, são tranqüilas, lentas, raramente se comprometendo com prazos rígidos; evitam assumir múltiplas tarefas simultâneas e encargos extras, não só gostando de descansar, como sabem fazê-lo. No atendimento terapêutico com as pessoas classificadas nos padrões de Personalidade Tipo A o que se percebe em seu estilo de vida é uma tendência à ansiedade exagerada, onde a competitividade, por exemplo, que é um traço marcante nesta classificação, é estimulado pela necessidade de