Doenças crônicas

AS DOENÇAS CRÔNICAS Fernanda Yuri Matsumoto Ikeda Valente – Técnica em Eletroeletrônica pelo CTIG UNESP São muitas as crianças que aprendem a conviver com doenças crônicas desde cedo. O segredo do tratamento é o brincar, que ajuda nas relações das crianças além de ser um recurso terapêutico. Os seres que vivem na fase da infância, as crianças, desconhece o mundo que se passa ao seu redor, o que acaba por torná-las vulneráveis às regras impostas pelos adultos. Alguns hospitais utilizam as produções das próprias crianças como estratégia para elas se valorizarem e verem a doença como uma marca diferencial. Outros hospitais também aderem à construção de salas de espera diferentes das demais, o que acaba por tornar a imagem do médico um pouco menos angustiante e fazendo com que a criança encare procedimentos médicos, exames e consultas como uma experiência comum. A própria sociedade acaba criando uma ideia de exclusão. Entender que o hospital faz parte da vida dessas crianças, e saber valorizar as relações que elas constroem, ajudaria na socialização dessas crianças.

A socialização A socialização está ligada, em primeiro lugar, com a inclusão social. É necessário um afastamento da família e uma experiência com outras organizações sociais. Esse processo faz do ser humano, um ser social. Uma criança é destacada como um ser ativo, um ser social que também participa de toda sociedade. Para superar os limites de exclusão da sociedade é necessário ir muito além das regras de socialização. É necessário a observação do comportamento de crianças quando se encontram com adultos ou até mesmo com outras crianças. Esses encontros as fazem sentir alegria, vivacidade e libertação. Segundo Georg Simmel, sociólogo alemão, a base de uma sociedade é a reciprocidade, a relação de troca, e os conflitos quando forma de interação social. Para desenvolver-se humanamente, deve haver as semelhanças e as diferenças. As diferenças os tornam únicos. Nesse tema, ficam claras as diferenças